quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu e o meu ódio por (pseudo)intelectuais




Cara, eu odeio esses emos e alternativos de bosta que se acham cinquenta mil vezes melhores que a gente só por que conhecem uma meia dúzia de viados pensadores e por que sabem utilizar mesóclises tão bem quanto eles. Alguns deles até escrevem bem, mas que se dane, eles se acham tão merdas, mas tão merdas, que se dão o direito de serem prepotentes. Não é um teste de QI ou qualquer merdinha desses que me diz se eu sou inteligente ou não. Sinceramente eu não me acho um gênio galático, mas se fosse eu seria um cara legal, não um idiota alternativo desses, que se acha pica por que conhece bandas de Folk-Gothic-Alternative-Black-Scream-Church-White-Metal da Romênia. Isso tudo se dá por causa da formação socio-psicológica dessas crianças estúpidas.

Primeiro eles nascem. A mãe deles tem algum problema (o pai é gay, ou fugiu, ou bate na mãe), e a mãe deles sempre fala que eles não merecem isso, ou que eles são muito bons para sofrer com tais situações. Depois, com o tempo, vem o talento natural dessas crianças (nunca disse que eles não são inteligentes).

Eu por exemplo, aprendi a ler sozinho. Segundo relatos da minha mãe, eu li minha primeira palavra com um ano e meio. Mas a minha mãe - graças ao bom Pai - nunca me levou pra qualquer desses programas de auditório estúpidos, como o Domigo Legal, para todas aquelas gordas do auditório e o Gugu encherem minha bola. Ela simplesmente disse: 'Legal, meu filho sabe ler.'

Mas esses bostas, cresceram ouvindo de suas mães: "Você é um gênio! Você é muito bom! Você é diferente das outras crianças! Seja diferente, só não vire homossexual, por favor!". Alguns deles desobedecem, viram gays. Mas todos eles se sentem muito melhores do que os outros.

Recordo-me de quando ganhei meu primeiro computador. Não sonhava com internet. Mas sempre tinham aqueles joguinhos bobos, que contribuíram para que eu crescesse como uma criança normal. Já as mentes brilhantes, ganharam computadores e engoliam toneladas de informação para regurgitá-las em cima das suas professoras de segunda série, que só mantinham o emprego por que tinham um caso com o diretor.

Seguem esse fluxo até o momento onde me encontro. No colégio encontramos jovenzinhos com camisas de bandas suecas, pra jogar na cara: 'Eu conheço, você não.'
Eu conheço algumas dessas bandas, mas pra quê vomitar o conhecimento em cima das mentes brancas, ainda limpas? Eu guardo o meu conhecimento pra mim, e sou feliz por causa disso. Emos, alternativos, pequenos gênios de merda, odeio todos. Hehe.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Uma opinião sobre as opiniões.

Estava hoje a ler os artigos de opinião e os editoriais do jornal "O Globo". Não tinha muito o que fazer, acompanhava meu pai em sua odisséia para diagnosticar o que houvera com o seu joelho - decidiu correr, nas suas rotineiras caminhadas matinais - e eu encontrei o jornal de anteontem abandonado no banco do carona. Alguns dos nomes que li eram até por mim conhecidos, Cristovam Buarque, e um desses pontífices que não me recordo o nome... porém os outros creio eu que só são conhecidos por leitores assíduos do jornal. Todas bem dissertadas, impecáveis, discutindo as peculiaridades e expondo, obviamente, suas opiniões.
O jornal me distraiu por um tempo, mas me levou a pensar sobre algo mais profundo, o que está por debaixo dos panos desses artigos de opinião.

Cristovam Buarque, por exemplo, é senador, já foi ministro da educação e já concorreu a presidência com uma plataforma muito bem fundada. Recordo-me que quando concorrera ao Itamaraty, eu facilmente convenci meus pais a votarem nele - os dois votariam no Lula - com uma argumentação barata. Esse currículo, tirando a experiência e tudo mais o que eu não sei a respeito dele, faz dele alguém, digamos, 'audível'.

Mas o que realmente faz alguém ser digno de expor as suas opiniões? É constitucional, faz parte dos direitos humanos, blá,blá,blá... eu realmente me cansei disso. Quem nunca teve um ideal reprimido atire a primeira pedra. A verdade é que para ser ouvido, alguém precisa de influência. E adivinhe só: Para conseguir influência, você precisa de influência. É um ciclo vicioso, difícil de transpôr. Um qualquer não tem uma coluna de opinião num jornal de grande circulação, e muitos desses, que fazem parte do "grupo dos qualquer", tem algo muito pertinente a dizer.

A grande ressalva é que hoje existem blogs. E blog é lugar de opinião. Mas até os blogs os malditos jornalistas dominaram: Na maioria dos sites jornalísticos há link para algum blog, de alguem influente. E o blog próprio, do qualquer, só é acessado por agregados que são induzidos - não é o meu caso, gosto de ler a produção alheia - a dizer: "Nossa, legal esse texto".

Audível ou não, com blog ou sem blog, acho que vou me conformar com o fato de que eu atualmente faço parte do "grupo dos qualquer", e que os meus amigos, ou uma porcentagem bem baixa deles, são os que vão ler algo a respeito da minha opinião. Mas eu talvez não tenha coisas muito pertinentes a dizer, apenas algumas filosofias de boteco.


Obs.: Aos engraçadinhos que quiserem contra-argumentar colocando como exemplo as cartas do leitor, segurem-se, afinal, nem você mesmo lê aquilo.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Filosofia é com eles aí ó:




Fala sério, quem nunca se inspirou neles?

Dá pra ver maior, é só clicar.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Jack smokes, folks!




Ah, Você achou que ele não fumava? Com aqueles dentes?

Clica ai pra ver maior.